9 de out. de 2012

Curso: Manejo de Pastagem no P.A. Bem Dizia

 
Seguindo uma proposta de melhor compreensão da assessoria técnica, social e ambiental no P.A. Bem Dizia em Macaé, onde há predominância da atividade pecuária, realizaremos o curso: Manejo de Pastagem.

O Curso terá a colaboração do Zootecnista Albert Kennedy.

Nop Casimiro de Abreu

Curso de Tratamento e Uso do Bambu

A Cooperativa CEDRO realizou no dia 26 de setembro de 2012 o 1º módulo do curso de tratamento e uso do bambu, que aconteceu na Sede da Associação do P.A Cambucaes em Silva Jardim - RJ.

Na ocasião estiveram presentes 11 participantes, agricultores do Assentamento Cambucaes, localizado em Silva Jardim - RJ, do Assentamento Visconde, no município de Casimiro de Abreu - RJ, técnicos do Núcleo Operacional Casimiro e o técnico Daniel Flores que compõe o Núcleo Operacional Litorânea, o qual foi convidado para ministrar o curso.
 
Técnicos da CEDRO ministrando o curso
 


Os técnicos da Cooperativa CEDRO, durante visitas técnicas, observaram uma demanda por parte dos produtores a estarem melhor explorando  o bambu, enquanto recurso abundante no assentamento. A utilização do bambu foi pensada no sentido de garantir aos agricultores seu aproveitamento desde a utilizção em pequenas construções, até à fabricação de peças artesanais.  
Ao longo desta atividade foram abordados os seguintes assuntos:
·         Durabilidade do bambu;
·         Agentes degradadores;  
·         Aplicação do método de tratamento com calor para eliminação do amido, e apresentação de outros métodos;
·         Estimativa de custo do tratamento;
·         Materiais e ferramentas necessários para o tratamento.
Como forma de dar continuidade a esta atividade, será realizado um 2º módulo do curso, abordando a utilização do bambu tratado em artesanatos, construções e objetos diversos. Esta etapa contará com a participação do  artesão Tiago Victer, de Aldeia Velha, no dia 24 de outubro de 2012.
Núcleo Operacional Casimiro

Minicurso: Produção de Ovos e Frangos na Agricultura Familiar

A avicultura na agricultura familiar constitui uma atividade bastante presente nas unidades produtivas dos assentamentos  assistidos pelos técnicos do Núcleo Operacional Casimiro de Abreu, da Cooperativa CEDRO, que a partir da verificação da necessidade de melhor manejo da atividade promoveram o dia de campo.

 
O mini-curso  aconteceu no dia 28 de agosto de 2012, em parceria com a Secretaria de Agricultura do município de Casimiro de Abreu, com a proposta de desenvolver uma atividade de capacitação dos agricultores para a produção de ovos e frangos em sistema de semiconfinamento. O curso foi organizado e ministrado com o apoio do zootecnista Albert Kennedy, do Núcleo Operacional Conceição de Macabu.
Essa atividade teve o objetivo de atender a uma demanda dos assentados do P. A. Visconde, localizado no município de Casimiro de Abreu, e para isso contou com o apoio do agricultor Benedicto Lessa, do P. A. Cambucaes, no município de Silva Jardim, que desenvolve já há algum tempo a atividade em seu lote. Dessa forma, aproveitou-se a experiência do Sr. Benedicto, estabelecendo ainda um intercâmbio entre os assentamentos.
Em um primeiro momento foi realizada uma exposição teórica sobre avicultura, onde foram abordados assuntos como os tipos de instalações, manejos, raças, nutrição de aves, principais doenças e sobre a qualidade da carne e ovos. Em seguida o técnico Albet e o Sr. Benedicto acompanharam os participantes até seu aviário, como parte prática do minicurso, para mostrar como vem conduzindo seu sistema produtivo, apresentar os tipos de materiais utilizados nas instalações, as raças com as quais vem trabalhando, além de trocar outras informações e impressões com os visitantes.
O minicurso foi importante no sentido de apresentar aos agricultores como a atividade em avicultura pode ser melhor explorada em suas propriedades, promovendo melhorias e/ou adequações em seus criatórios, como forma de obterem maior diversificação de produção nos lotes, maior qualidade na alimentação, além de ser uma atividade que contribuirá para o incremento da renda familiar.    
NOp Casimiro de Abreu



28 de set. de 2012

Comercialização, Reforma Agrária e Agricultura Familiar - COMPLETO



Alexandre Gollo-CEDRO/RJ fala sobre comercialização, reforma agrária e agricultura familiar para Oficina de Comercialização promovida pela CAPINA-RJ e Instituto Kairós-SP em Brasília - agosto/2012.

18 de set. de 2012

Feira da Agricultura Familiar do Noroeste Fluminense



 

Como representante da Cedro, estive presente a reunião da Emater-São José de Ubá. Lá foram discutidos alguns pontos para a realização de uma Feira da Agricultura Familiar do Noroeste Fluminense. A feira será realizada no dia 20 de outubro no mercado do produtor em São José de Ubá. 
Durante a reunião, foi solicitado apoio/parceria para a divulgação e realização do evento. A Cedro contribuirá na divulgação do evento junto aos agricultores que já atendemos em São José de Ubá pelo Projeto ATER/Noroeste.
 
Em anexo segue o convite para o próximo encontro.


Att,

Leonardo Muniz

ATER/Noroeste
Santo Antonio de Pádua

15 de ago. de 2012

CARTA POLÍTICA DO II ENCONTRO METROPOLITANO DE AGROECOLOGIA

Magé, 2 de Setembro de 2012.
Entre os dias 31 de agosto e 2 de setembro de 2012, cerca de 300 pessoas da região metropolitana do Rio de Janeiro e de outros municípios, reuniram-se em Magé, para discutir o fortalecimento e a construção de territórios agroecológicos nesta região. Somos agricultoras e agricultores familiares, rurais e urbanos, criadores, pescadores, militantes da reforma agrária e de pastorais, assentados e acampados, estudantes, educadores, consumidores e assessores, que lutamos por uma agricultura saudável e contra as injustiças sociais e ambientais.

Denunciamos a violência social e ambiental do atual modelo de desenvolvimento capitalista hegemônico, de especulação imobiliária e instalação de grandes indústrias poluentes. Este modelo antidemocrático só serve aos interesses do grande capital, desrespeitando os direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, e pressionando os agricultores e pescadores de forma dramática. A instalação da siderúrgica TKCSA na baía de Sepetiba, a construção do arco rodoviário metropolitano, o aterro sanitário de Seropédica sobre o aqüífero Piranema, o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (COMPERJ) e projetos imobiliários em áreas rurais e de preservação ambiental, são manifestações desse modelo que precisamos denunciar.

Os governos têm atuado para favorecer a implementação desse modelo e não se preocupam com a saúde e a segurança alimentar e nutricional da população, nem com a preservação ambiental. Até mesmo as escolas do campo estão sucateadas e não atendem às necessidades da população.

As populações resistem no território ao modelo hegemônico.  Por outro lado, apresentam outra forma de desenvolvimento baseado nas iniciativas agroecológicas e de promoção da saúde, produzindo alimentos de qualidade, sem agrotóxicos, organizando grupos de plantas medicinais, feiras da roça, feiras agroecológicas, sindicatos, associações e cooperativas. Este trabalho infelizmente conta com pouco apoio das políticas públicas.

Para fortalecer essas iniciativas trabalhamos em rede, de forma solidária, e autônoma em relação aos governos e aos partidos políticos. Seguiremos mobilizados e organizados, pois temos a certeza de que o nosso trabalho aponta caminhos promissores para o futuro.

O mapa da região metropolitana que queremos construir é um mapa agroecológico, com uma agricultura familiar cada vez mais forte e numerosa, consumidores organizados, com muitas feiras da roça, ofertando alimentos de qualidade para a população, com múltiplas práticas de preservação do patrimônio cultural de uso das plantas medicinais, e com escolas do campo de qualidade.

Na nossa luta por políticas públicas e considerando o contexto das eleições municipais, queremos promover um debate democrático em nossas comunidades e municípios.

Apresentamos as nossas reivindicações:
1)      Que parem imediatamente as violações dos direitos dos agricultores e pescadores ao seu território.
2)      Que seja feita a regularização fundiária, criados assentamentos da reforma agrária, reconhecidos os territórios da agricultura familiar e da pesca artesanal e disponibilizados espaços para a prática da agricultura urbana.
3)      Revisão imediata dos planos diretores municipais para que sejam reconhecidas as áreas rurais de todos os municípios da região.
4)      Que os governos municipais garantam o apoio à agricultura familiar e à pesca artesanal estruturando as secretarias de agricultura e de pesca e criando planos e projetos municipais.
5)      Que sejam criadas políticas de incentivo à transição agroecológica e de promoção de segurança alimentar e nutricional, com apoio às feiras da roça, feiras da agricultura familiar e feiras agroecológicas e campanhas de incentivo ao consumo dos alimentos produzidos localmente, e financiamento da produção com enfoque agroecológico e dos produtos da pesca artesanal.
6)      Democratização e fortalecimento dos conselhos de segurança alimentar e nutricional e de desenvolvimento rural.
7)      Cumprimento da lei da alimentação escolar com produtos dos próprios municípios e ampliação do Programa de Aquisição de Alimentos, como políticas de promoção da agroecologia e de segurança alimentar e nutricional.
8)      Garantia de assistência técnica pública e gratuita e com enfoque agroecológico, com a participação de organizações da sociedade civil.
9)      Garantia do direito dos agricultores familiares e pescadores artesanais à Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP).
10)  Criação e reabertura das escolas do campo, de ensino fundamental e médio, com uma educação contextualizada e de qualidade, orientada pela pedagogia da alternância.
11)  Implementação da Estratégia Saúde da Família nas áreas rurais, de uma forma articulada com conhecimentos e práticas alternativas locais, como a produção e o uso das plantas medicinais.
12)  Proibição do uso de agrotóxicos e transgênicos nos municípios e banimento imediato dos 14 agrotóxicos analisados pela ANVISA, muitos já proibidos em outros países.

Este encontro é um marco histórico para a Articulação de Agroecologia do Rio de Janeiro. Temos a clareza dos grandes desafios que temos pela frente, e sabemos que para enfrentá-los precisamos fortalecer as nossas organizações e nos articularmos em rede. Seguiremos estudando o que acontece nos nossos territórios, ameaças e resistências.

Temos o compromisso de valorizar e defender as experiências que estamos construindo, e de multiplicá-las, porque esses são caminhos promissores para o nosso futuro e das próximas gerações.

PELA CONSTRUÇÃO DE TERRITÓRIOS AGROECOLÓGICOS E EM DEFESA DA VIDA!

Entidades da Sociedade Civil e Movimentos Sociais, que compõe a Articulação de Agroecologia do Rio de Janeiro (AARJ), presentes no Encontro que subscrevem e apóiam esta carta: 

Amigos da Horta
ASPTA – Agricultura Familiar e Agroecologia
Associação Rio Antigo de Ecologia e Cultura
Associação dos Pescadores da Pedra de Guaratiba - APP
Associação dos Agricultores de Vargem Grande – AGROVARGEM
Associação dos Agricultores do Mendanha
Associação dos Agricultores do Rio da Prata – AGROPRATA
Associação dos Camponeses de Marapicu
Associação Feira da Roça de Nova Iguaçu – AFERNI
Associação dos Lavradores e Criadores de Jacarepaguá – ALCRI
Campanha permanente contra os Agrotóxicos e pela vida
Centro de Ação Comunitária – CEDAC
Comunitá Impegno Servizo Volontariato - CISV
Comissão Pastoral da Terra – CPT
Cooperativa de Consultoria, Projetos e Serviços em Desenvolvimento Sustentável - CEDRO
Cooperativa Univerde
Cooperativa dos Agricultores Familiares de Magé – COOPAGÉ
Defensores do Planeta
Federação dos Trabalhadores na Agricultura – FETAG/RJ
Fundação Xuxa Meneghel
 Grupo de Agricultura Ecológica – GAE/UFRRJ
Grupo Capim Limão/UFRJ
Grupo Mutirão de Agroecologia – MAE/UFF
Grupo de Agroecologia Boldinho
Instituto de Política para o Cone Sul - PACS
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST Rio
Pró Jovem Adolescente
Rede de Agricultura Urbana Carioca
Rede Ecológica de Consumidores
Reserva do Patrimônio Particular e Natural (RPPN) - El Nagual
União das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária – UNICAFES
Verdejar Proteção Ambiental e Humanismo














20 de jun. de 2012

A PRODUÇÃO DE ALIMENTOS DA AGRICULTURA FAMILIAR








BOLETIM INFORMATIVO DAS ATIVIDADES DO PROJETO NUTRE - RIO ABRIL - 2012
Assistência Técnica e Extensão Rural & a Renovação do Projeto NUTRE Rio
O Mês de abril/2012 foi marcado por intensa atividade no campo do debate sobre os serviços de extensão rural no apoio à agricultura familiar no Brasil.
Desde as reivindicações dos trabalhadores rurais pela disponibilização de mais terras para a reforma agrária, até a Conferência Nacional de ATER, milhares de pessoas se mobilizam pela idéia de que não basta haver a instituição dos meios de produção e dos canais de venda para fortalecer e consolidar a agricultura familiar.
A presença e a orientação técnica, profissional, adequada, continuada são mecanismos fundamentais na perspectiva de obter sucesso com a atividade de produção agropecuária, quanto mais na atual realidade de mudanças climáticas, que afeta diretamente o universo e as possibilidades produtivas vivenciadas no campo, pelas famílias dos agricultores.
A Equipe do Projeto NUTRE-Rio, que foi concebido para apoiar os processos de regularização dos empreendimentos da agricultura familiar, se depara constantemente com questões e desafios agronômicos, no planejamento da produção, na consideração da oferta agroecológica encontrada nas distintas realidades produtivas, questões que são trabalhadas cumulativamente ao processo de regularização dos empreendimentos.
A oportunidade de venda ao PNAE é uma conquista que se instala em um cenário de muitas debilidades e defasagens históricas, reconhecidas pelas Leis que apóiam a agricultura familiar.
Perceber que as circunstâncias que restringem a regularização dos empreendimentos da agricultura familiar se relacionam ao predomínio da mentalidade que pauta a degradação ambiental e as mudanças climáticas; perceber que mediar ações de inclusão social e econômica, neste grau de complexidade, não é processo que se conclua em doze meses, foi passo preliminar e determinante para o MDA na renovação do Projeto NUTRE Rio.
Os empreendimentos atendidos pelo NUTRE-Rio
ASSESSORIA E REFERÊNCIAS, PARA FAZER A DIFERENÇA!
GRANDES QUESTÕES DA ASSISTÊNCIA TÉCNICA VIVENCIADAS PELO PROJETO NUTRE-RIO ( II )

O processo de reformulação da Resolução 38/FNDE e o preço dos produtos agrícolas
A Resolução 38/FNDE está em processo de revisão desde o início de 2012. O documento que regulamenta com detalhes operacionais a Lei 11.947/2009 foi posto em revisão sob alegação, do FNDE, de haver necessidade de melhorias e de ajustes, que passam pela impossibilidade de fiscalização em função do reduzido efetivo de funcionários para monitoramento do PNAE, mas também pela “inconsistência” de critérios de prioridade para compra de gêneros para a alimentação escolar, conforme teriam visualizado no texto vigente da Resolução.
 
O processo de discussão veio a tona em março de 2012, com denúncias a respeito de que as propostas de alteração da Resolução estariam sendo trabalhadas pelo Comitê Gestor (setores de Governo) sem a participação do Grupo Consultivo do PNAE – constituído por representantes da Sociedade Civil, instâncias as quais compete zelar pela plena execução do PNAE.
Em um alerta encaminhado por colaborador do Grupo Consultivo do PNAE, Sr Leonardo Alonzo, foram elencados onze tópicos, considerados preocupantes para alteração à revelia da participação da sociedade. Entre estes a retirada de prioridade de compra dada às organizações formais – Cooperativas ou Associações; a retirada da preferência a aquisição de produtos agroecológicos/ orgânicos (haveria o entendimento de que estes seriam “produtos distintos,” não podendo ser priorizados em relação ao produto convencional) e a retirada do termo “Preço de referência” para adoção da lógica de aquisição pelo “menor preço”. A não alteração desses tópicos está sendo defendida pela sociedade civil nos espaços de debate sobre a Lei 11.947/2009 e seus mecanismos de execução.
Em resposta às críticas, o FNDE e o MDA organizaram de 02 a 04 de abril um “Encontro de avaliação da implementação da Lei 11.947/2009”, recebendo profissionais dos projetos NUTRE e CECANE, que na ponta acompanham a execução do PNAE junto aos empreendimentos da agricultura familiar e aos executores do Programa. Foram reunidas propostas para apresentação na reunião do Comitê gestor com o Grupo Consultivo agendada para o dia 12 de abril. O processo de debate continua, devendo vir a público com a divulgação do novo Plano Safra da Agricultura Familiar, esperado para junho/ julho de 2012.
Pelo NUTRE-Rio ressaltamos o depoimento de um agricultor em reunião realizada em São José de Ubá, no dia 16/03: _“nosso povo foi acostumado a plantar pouca coisa. Era só tomate; é só pimentão. O comércio aqui teve de três tipos: primeiro era o comércio consignado. O comprador adiantava o dinheiro para fazer a lavoura e o povo entregava os produtos; depois veio a fase do comércio dentro do CEASA, quando a gente plantava depois recebia com base no que o atravessador apurava. No tipo atual, o comércio sumiu. Falta o preço para a mercadoria”. Apesar da Produção, a Associação deste agricultor ainda não comercializa com o PNAE, pois ainda não obteve a DAP Jurídica.
AProposta de compra direta da agricultura familiar que o PNAE abraça a partir da promulgação da Lei 11.947/2009 tem significados e alcances muito mais profundos e complexos do que a mera aquisição de alimentos para a merenda escolar.

Chamada Pública PNAE para Agricultura familiar pela Secretaria Estadual de Educação

Em 2011 a Chamada só aconteceu em novembro e com muita desinformação.

Para 2012 a Responsável Técnica da SEEDUC espera que a Chamada seja divulgada antes, de forma a garantir as compras logo no início do 2º semestre letivo.


Conforme nos informou em 30 de março, estarão entre os itens para compra: banana, melancia, ovo, filé de peixe, goiabada, iorgute, coentro, salsinha, cebolinha, arroz, feijão, tomate, chuchu, inhame, batata doce, aipim, espinafre, brócolis, couve, bananada, abobrinha, repolho, abóbora, cenoura e tangerina.

Os quantitativos serão informados nas Escolas, de forma semelhante ao que ocorreu em 2011. Procurar as diretoras!

Outras Chamadas públicas estão para abrir!

Procure o Conselho da Alimentação Escolar de sua Cidade!
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NUTRE-RIO
  
INDIQUE SUA ASSOCIAÇÃO OU COOPERATIVA PARA PARTICIPAR DESSES SERVIÇOS!










7 de jun. de 2012

Ações no P.A. Ademar Moreira

Assessoria Técnica Social e Ambiental á Reforma Agrária – ATES / INCRA

Núcleo Operacional Litorânea
Ações em Saneamento Rural Integrado – P.A. Ademar Moreira / São Pedro da Aldeia / RJ
O Projeto de Assentamento Rural “Ademar Moreira” está localizado no município de São Pedro da Aldeia/RJ e possui 40 famílias assentadas. Desde 2005, estas famílias permanecem acampadas na área aguardando a demarcação dos lotes para construção de residência e definição das áreas de produção. As condições de vida atuais no local são precárias, principalmente no que tange o saneamento básico. Não há acesso a água tratada para o consumo humano, tratamento de esgoto ou coleta de lixo.
Em observação a esta situação, a equipe de técnicos da Cooperativa Cedro / Núcleo Operacional Litorânea articulou junto a Fundação Nacional de Saúde, FUNASA, Unidade de Controle da Qualidade de Água, a ação prevista dentro do plano de trabalho, denominada “Saneamento Rural Integrado”.
No dia 24/05/2012 os técnicos da FUNASA foram ao assentamento e coletaram amostras de água em 6 poços freáticos utilizada para o consumo, para análise microbiológica.
Segundo a Bióloga da equipe Cedro, coordenadora do núcleo operacional, Sra. Cristiane Benevenuto, a análise de água é importante, pois, “iniciará a discussão com as famílias sobre a importância do consumo de água tratada para evitar doenças de veiculação hídrica, como a cólera, febre tifóide,  hepatite A, protozooses, entre outras. Infelizmente, no assentamento não há acesso a água tratada,  coleta de lixo ou tratamento de esgoto e,  em muitas casas também não há banheiro. A adequação ambiental da área é de difícil realização”, complementou.
A adequação ambiental dos assentamentos de reforma agrária necessita de investimentos e projetos que atenuem estas condições. As ações não devem ser restritas à manutenção de áreas de preservação da flora e da fauna, somente para cumprir a legislação ambiental. Considerar o saneamento básico como parte principal da questão ambiental é de extrema importância. A demora na implementação do assentamento impõe às famílias péssimas condições de vida, por não saberem onde serão os lotes de residência ou produção.
Os resultados das análises obtidos evidenciaram a contaminação em todas as amostras coletadas. Segundo o Sr. Sebastião Werneck, engenheiro químico da FUNASA, é recomendada a “não utilização da água dos poços analisados para o consumo humano e a aquisição de filtros cerâmicos, que podem mitigar possíveis doenças de veiculação hídrica”. Salientou ainda “ações de educação em saúde para conscientizar os moradores em relação ao saneamento”.
A próxima ação será a realização de uma palestra a ser ministrada pelos técnicos da  FUNASA. A equipe Cedro dará continuidade ao tema no assentamento. O objetivo da parceria consolidada é levar ações concretas às famílias assistidas.
Técnicos da FUNASA na área da Sra Manoela de Paula F. Souza

Equipe da FUNASA e do núcleo Litorânea  na área Sra. Laura Maria do Carmo  do P.A Ademar Moreira

Equipe da FUNASA coletando a água do poço do Sr. Adiel Estevam da Silva


Coleta de água do poço da Igreja Assembleia, ponto que serve como alternativa há várias famílias

Cooperativa Cedro – Núcleo Operacional Litorânea
Rua Jerônimo Gonçalves 1277, Sala 102. Distrito de Barra de São João / Casimiro de Abreu / RJ
CEP: 28800 000 - Fones: 021 9434 0098 / 021 9401 3496 / 022 9208 6056 / 021 8352 2000